sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Comércio de cachaça rende mais de US$ 130 bilhões

Aguardente, pinga, cana, caninha, branquinha, purinha. Não importa o nome que se dê. Nos últimos dois anos, o consumo da cachaça aumenta à média de 7% ao ano segundo dados da agência de pesquisas Nielsen. São 200 milhões de litros a mais no mundo nas contas da Federação Nacional de Cachaça. 

No Brasil, a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) garante: trata-se da segunda bebida alcoólica mais consumida, com cerca de sete litros por pessoa ao ano. Só perde para a cerveja. No mundo, a mais brasileira das bebidas, descoberta há quase 500 anos, é a terceira destilada mais apreciada, o que garante um consumo de cerca de 1 bilhão de litros e uma receita total de US$ 130 bilhões.

O antigo preconceito com a chamada cachaça industrial - que aniquilava o aspecto artesanal, suposto responsável pela garantia da qualidade do produto - foi superado. Os investimentos brasileiros com pesquisas no setor melhoraram a qualidade e o sabor da bebida, através da descoberta de novas técnicas de produção.

Só a Ypióka, por exemplo, investiu em oito anos de pesquisa da Ypióka 160 - primeira cachaça que leva malte na composição, última novidade da marca - aproximadamente R$ 5 milhões. E, na campanha de lançamento, que começa esta semana, mais R$ 2 milhões.

A cachaça brasileira está presente nas adegas e restaurantes mais refinados do mundo em mais de 60 países. Hoje, é a segunda bebida mais consumida na Alemanha, seguida pelos Estados Unidos e Inglaterra. A indústria brasileira fabrica de forma artesanal 300 milhões de litros de cachaça e industrialmente 1,3 bilhões de litros da bebida.

Segundo o presidente da Academia Brasileira de Cachaça, Paulo Magoulas, há cinco anos o crescimento do consumo entre as classes A e B superou os 50%. 

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